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Campanha artigo premiado Oliveira Rodarte Advogados - 2021

Atualizado: 6 de jan. de 2023

Healthtechs e a Transformação Tecnológica na Saúde

Por Lorena Barbosa Oliveira.


Este artigo foi reconhecido e premiado entre os três melhores artigos que participaram da campanha promovida pelo escritório Oliveira Rodarte Advogados.


Healthtechs e a Transformação Tecnológica na Saúde


É inegável que a tecnologia está cada vez mais presente no cotidiano das pessoas, e é com o seu apoio que diversos setores do mercado vêm buscando soluções inovadoras para atrair atenção da população. A expressão tech (tecnologia) vem do inglês e já é comumente usada para se referir a outros modelos de negócios, a exemplo das fintechs que são as startups que atuam no setor financeiro e das retailtechs que são as startups que atuam no setor do varejo.


No âmbito da saúde não poderia ser diferente. As chamadas healthtechs vêm buscando aplicar as inovações tecnológicas e os avanços da área da saúde para aprimorar e até inovar o novo modelo de saúde, representando uma verdadeira ruptura na cultura do setor. Segundo Guilherme Azevedo, cofundador da Alice "As healthtechs propõem a solução de problemas da área da saúde por meio da tecnologia".


Visando trazer soluções para a área da saúde, as healthtechs unem a tecnologia a tratamentos convencionais, como por exemplo, a integração das informações sobre a saúde das pessoas; as vacinas; as microcâmeras que simulam pílulas usadas para investigar sintomas misteriosos; a introdução de cirurgias virtuais e até impressões de órgãos 3D.


O número das healthtechs – na maioria startups – tem demonstrado rápido crescimento, e de acordo com o Distrito Healthtech Report 2020, o setor da saúde já é o terceiro maior em número de startups. Em 2018 eram 248 startups atuando no Brasil; em 2019 o número aumentou para 386; em 2020 atingiu o patamar de 542 e atualmente o Brasil já conta com mais de 900 healthtechs.


Esse crescimento exponencial no último ano decorreu da pandemia, quando as healthtechs tiveram papel importante no combate à Covid-19, tanto no Brasil quanto no mundo, e é visível o crescimento das healthtechs como tendência e novo modelo de saúde.


E é nesse cenário inovador das healthtechs, que os planos de saúde digitais se destacam proporcionando ao consumidor uma maior qualidade de atendimento, além da diminuição dos custos da operação e otimização dos processos, sem deixar, contudo, de atender as necessidades dos beneficiários. Tudo isso é possível em função da incorporação da tecnologia no setor.


Um exemplo claro dessa incorporação da tecnologia no setor é a telemedicina. Impulsionada pela pandemia do Covid-19, ela traz vantagens tanto para os beneficiários quanto para as operadoras de planos de saúde. O objetivo é que os beneficiários tenham o pronto atendimento como referência para os casos reais de urgência e emergência, utilizem a rede ambulatorial para os casos menos graves e tenham o contato com o médico por meio da videochamada sempre que for necessário.


Ou seja, a finalidade dos planos de saúde digitais é que a tecnologia e a gestão da informação acompanhem o beneficiário em sua rotina de modo que o cuidado com a saúde seja preventivo, fazendo com que ele precise cada vez menos comparecer em um ambulatório ou hospital.


Como a cobertura dos planos de saúde atrelados às healthtechs deve atender aos procedimentos e normas definidas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS, as empresas que operam esses planos buscam adaptar esse novo modelo à regulamentação para equilibrar os custos.


Nesse sentido, o mercado da saúde suplementar que desde o seu surgimento na década de 1950 andou a passos lentos – especialmente quando comparado a outros setores – e resistente a mudanças – principalmente à integração com a tecnologia – agora se transformou e a inovação tecnológica que já dominou diversos mercados chegou à saúde, razão pela qual se faz necessário que a ANS trate essa inovação tecnológica dentro da regulação sem inibir os avanços, fomentando cada vez mais o ambiente para as healthtechs.

Referências Bibliográficas:

ÁVILA, Thiago. Conheça o cenário das healthtechs no Brasil e no mundo. Pixeon, 2020. Disponível em: https://www.pixeon.com/blog/healthtechs-no-brasil/. Acesso em 20 de out. de 2021. HEALTHTECH REPORT 2020. Distrito HealthTech Report, 2020.Disponível em: https://materiais.distrito.me/data-miner-healthtech. Acesso em 19 de out. de 2021. MORAES, Rodrigo. Especial Healthtechs de Planos de Saúde – Parte I: Qual o Papel da Tecnologia para Explorar o Mercado de Saúde Suplementar? Blog Abramge, 2021. Disponível em: https://blog.abramge.com.br/saudesuplementar/especial-healthtechs-de-planos-de-saude-parte-i-qual-o-papel-datecnologia-para-explorar-o-mercado-de-saude-suplementar/. Acesso em 20 de out. de 2021. POR QUE A ALICE É DIFERENTE DE UM PLANO DE SAÚDE TRADICIONAL. Alice me disse, 2021. Disponível em: https://www.alice.com.br/artigo/por-que-a-alicee-diferente-de-um-plano-de-saude-tradicional. Acesso em 20 de out. de 2021

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